PRESIDENTE DA FENECON, JUAREZ TREVISAN, PONTUA DIFICULDADES E CONQUISTAS DOS ECONOMISTAS

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Nesta edição da série de entrevistas com os presidentes das Federações filiadas à Confederação Nacional das Profissões Liberais – CNPL, o presidente da Federação Nacional dos Economistas – Fenecon, Juarez Trevisan, analisa o cenário dos próximos anos aos economistas e fala da importância da Fenecon a estes profissionais.

1 – Nesses últimos anos, quais são as principais conquistas da Fenecon?

O principal desafio vencido foi dar conhecimento à categoria da atuação de sua entidade sindical de representação nacional, comprometida com a defesa dos direitos e interesses dos Economistas, seja enquanto profissionais liberais autônomos ou assalariados, trabalhando na iniciativa privada ou no poder público. 
Nesse sentido, a Fenecon tem realizado ações visando não só melhorar a qualidade da formação de novos profissionais como a luta que travou em prol das novas diretrizes curriculares do curso de economia, como também garantir mais espaço para os economistas no mercado de trabalho em diversos setores, como nos bancos públicos, nos órgãos federais e nas empresas de economia mista. Essas ações tem sido tanto na busca pela melhoria salarial como também na ocupação de funções que lhe são inerentes.

A Entidade tem também investido na promoção de eventos que sirvam para melhor qualificar os economistas, sobretudo os recém-formados. A par disso, a Fenecon começou a investir no aperfeiçoamento dos seus dirigentes sindicais por meio de cursos intensivos com apoio de varias instituições, inclusive da CNPL e da OIT.

2 – Quais são os objetivos durantes os próximos anos para a melhora no cenário trabalhista dos economistas brasileiros?

Nossos esforços serão sobretudo na abertura de mais espaço de trabalho para o economista através da campanha de divulgação de habilidades e competência profissionais da categoria, no âmbito empresarial e no setor público, pois ainda há muito desconhecimento da sociedade sobre a contribuição que se pode oferecer ao desenvolvimento nacional e regional e empresarial.

3 – Quais são suas expectativas para os próximos anos, frente à Fenecon?

Muito trabalho no sentido de garantir o espaço conquistado pelos economistas, bem como ampliá-lo sempre. Fazer parceria com outras instituições de classe e de ensino para qualificação constante do profissional visando atender às necessidades do mercado de trabalho e da sociedade em geral.

Tornar a Fenecon cada vez mais visível por meio de suas ações, apoiando o trabalho dos nossos Sindicatos na promoção de cursos e palestras, nas campanhas salariais e na ampliação dos seus quadros de associados.

4 – Em sua opinião, a profissão de economista exige muito mais do que um aluno bom de cálculo?

O economista é um profissional da área de Ciências Sociais, porém, possui também ampla formação em métodos quantitativos (matemática e estatística), similar a que possui a maioria dos engenheiros, sendo privilégio da categoria, pois nenhum outro profissional de Ciências Sociais tem essa habitação.

O diferencial do economista é fazer projeções econômicas, utilizando sua capacidade de analisar o passado e o presente, traçando cenários e diretrizes visando determinar ações de política econômica que garantam o sucesso do empreendimento, dos indivíduos e da sociedade como um todo.  

5 - Nunca o mercado de trabalho necessitou tanto de mão de obra qualificada e especializada. Como o senhor analisa esse cenário para os economistas, nos próximos anos?

Hoje a sociedade dá preferência ao economista que tenha alguma especialização sólida e formação teórica atualizada, cultura geral e domínio de idioma estrangeiro. Some-se a isso o domínio da informática, a capacidade de se comunicar e ter sensibilidade para ajudar nos problemas sociais, indicando um cenário favorável para a categoria.

6 - Quais são as principais necessidades do mercado hoje?

O mercado necessita de profissional comprometido com a prosperidade e o bem-estar da sociedade, o que encontramos na categoria profissional dos economistas. Num ambiente de economia estagnada ou em subdesenvolvimento crescente, o desafio do economista é ainda maior. Por isso, quando uma economia entra em crise, a sociedade sempre conta com o trabalho competente do economista para diagnosticar o problema e propor soluções aos dirigentes do País, que sempre tem a palavra final.

Outra marca registrada do economista é a sua formação na área do planejamento. Nenhum outro profissional liberal tem essa vinculação intelectual tão forte com o planejamento, tanto no nível empresarial como no ambiente governamental. E o enfretamento das graves questões econômicas não pode mais ser feito de forma espontânea.

7 – Quais são os principais desafios para esses profissionais?

Um dos maiores desafios é levar o trabalho permanente do economista aos interiores do País, sobretudo no Norte e Nordeste, assim como ocorre com outras profissões (médicos, dentistas, arquitetos etc.). O que é fundamental, pois todos sabem que os mini e pequenos produtores rurais, as prefeituras e as empresas nos interiores são os que mais necessitam do trabalho dos economistas como planejadores, consultores e na elaboração de projetos de viabilidade econômica.

Devemos desenvolver ações no sentido de estimular as prefeituras municipais do interior a contratarem economistas, para assessorá-las na gestão orçamentária, no planejamento das finanças e no desenvolvimento dos seus planos diretores, que servem de base para obtenção de financiamentos estaduais, federais e internacionais.

8 – O que o senhor recomenda aos profissionais que estão ingressando agora na carreira?

A especialização e capacitação profissional nas diversas atividades de atuação, como auditoria, projetos, perícias, planejamento, gestão pública e empresarial, comércio internacional, finanças empresariais e pessoais, são pré-requisitos de sucesso profissional, além de o domínio de idioma estrangeiro.

O economista é um profissional que deve estar sempre atualizado, pois a qualquer momento poderá ser solicitado a diagnosticar alguma situação ou traçar diretrizes de desenvolvimento para os empreendimentos produtivos, em todos os setores.

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